Uma baleia jubarte foi encontrada morta na Ilha de Marajó no Pará. Esse evento causou espanto pois as baleias jubarte não costumam ficar no norte do país e as imagens divulgadas aparentavam que a baleia estava no meio da floresta.

Biólogos do Instituto Bicho D’Água explicam qual o verdadeiro motivo da baleia ter sido encontrada no que aparenta ser o meio da floresta. “As macro marés comuns na costa Norte do Brasil tornam compreensível que uma carcaça vá parar dentro do manguezal.” Afirma Maura Elisabeth Moraes de Souza, do Instituto.

Baleia jubarte

Apesar das imagens divulgadas, terem gerado comoção na internet e, aparentarem ser o meio da floresta, a baleia jubarte estava à uma distância de no máximo 15 metros da praia. Os biólogos acreditam que a baleia tenha morrido no mar e chegou na Ilha de Marajó devido a alta maré que atingiu o local durante aquele período.

No entanto o que deixou o pesquisadores intrigados foi o local onde a baleia foi encontrada. Maura Elisabeth explica que é difícil encontrar essa espécie no norte do país, “Nossa plataforma continental é muito extensa por causa da influência do Rio Amazonas. A área rasa é longa, o mar aberto fica muito longe, e por isso elas não são comuns por aqui”.

Os biólogos descobriram que a baleia jubarte encontrada era um filhote e tinha cerca de 1 ano de idade e 11 metros de comprimento. “É um filhotão que deve ter tentado fazer sua primeira migração e por algum motivo não conseguiu, deve ter se perdido e já chegou ali morto”, afirmou Maura Elisabeth em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Renata Emin, presidente do Instituto Bicho D’Água comentou sobre o caso. “Nós ainda não temos certeza como chegou aqui, mas nós acreditamos que o animal estava boiando próximo da costa e a maré, que estava muito alta nos últimos dias, o jogou para dentro da ilha, nos manguezais”.

 

A natureza e seus animais são fascinantes, estranhos e perigosos. Quando menos se espera, é possível ser surpreendido por aparições inusitadas ou até mesmo por ataques. Em uma dessas aparições incomuns, o mais recente caso que chamou a atenção de todos foi o da baleia Jubarte encontrada no meio da floresta amazônica. O animal de […]
Apesar das imagens divulgadas terem gerado comoção na internet e aparentarem ser o meio da floresta, a baleia jubarte estava à uma distância de no máximo 15 metros da praia. Os biólogos acreditam que a baleia tenha morrido no mar e chegou na Ilha de Marajó devido à alta maré que atingiu o local durante aquele período.

No entanto, o que deixou o pesquisadores intrigados foi o local onde a baleia foi encontrada. Maura Elisabeth explica que é difícil encontrar essa espécie no norte do país. “Nossa plataforma continental é muito extensa por causa da influência do Rio Amazonas. A área rasa é longa, o mar aberto fica muito longe, e por isso elas não são comuns por aqui”.

Os biólogos descobriram que a baleia jubarte encontrada era um filhote e tinha cerca de 1 ano de idade e 11 metros de comprimento. “É um filhotão, que deve ter tentado fazer sua primeira migração, e por algum motivo, não conseguiu, deve ter se perdido e já chegou ali morto”, afirmou Maura Elisabeth, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Renata Emin, presidente do Instituto Bicho D’Água comentou sobre o caso. “Nós ainda não temos certeza como chegou aqui, mas nós acreditamos que o animal estava boiando próximo da costa e a maré, que estava muito alta nos últimos dias, o jogou para dentro da ilha, nos manguezais”.

Como a baleia acabou nas profundezas da floresta tropical brasileira?

A natureza e seus animais são fascinantes, estranhos e perigosos. Quando menos se espera, é possível ser surpreendido por aparições inusitadas ou até mesmo por ataques. Em uma dessas aparições incomuns, o mais recente caso que chamou a atenção de todos foi o da baleia Jubarte encontrada no meio da floresta amazônica.

O animal de 10 toneladas foi encontrado sem vida, na ilha de Marajo, na foz do rio Amazonas. De acordo com os biólogos do Instituto Bicho D’água, a carcaça é de uma cria de baleia, com cerca de um ano de idade e 8 metros de comprimento. Como a baleia se encontra em uma área de difícil acesso, não foi possível removê-la para análise. Por causa disso, uma equipe de profissionais recolheu amostras que foram enviadas para laboratórios nas cidades de Belém e Rio de Janeiro, para descobrir a causa da morte do animal.

A análise dos tecidos e da pele também pode dizer com mais certeza se o animal foi pego por uma rede de pescadores, atingida por um barco e retirada de sua rota, ou até mesmo se, confirmando algumas especulações, sufocou com a ingestão de grandes quantidades de plástico.

A dificuldade atual para os especialistas é garantir que o material coletado seja suficiente. Dependendo do estado de decomposição do animal, algumas informações podem ser perdidas para sempre. Há também a possibilidade de, no futuro, extrair o esqueleto do animal para estudos no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém.

O que mais chama atenção no caso, e intriga os especialistas, é como o animal foi parar no meio da floresta amazônica, sem ferimentos aparentes, e completamente fora de temporada. O período mais comum para se encontrar baleias Jubarte do Hemisfério Sul na região, conhecida por ser uma área de reprodução e para dar a luz aos filhotes, é de Agosto a Novembro. A esta altura as baleias estariam na Antártida para se alimentar.

Com base nesses fatos, a teoria é de que uma baleia doente, desorientada ou recém emancipada pode se perder e parar em áreas mais rasas e incomuns para a espécie. Pelo perfil do animal encontrado, ela era considerada um filhote recém emancipado da mãe. É possível que, ao flutuar perto da costa, tenha sido arrastada pela maré alta.

Este não é o primeiro caso atípico de baleias perdidas na região. Em 2007, uma baleia minke encalhou no rio Tapajós, a cerca de mil quilômetros do Oceano Atlântico. A teoria também era de que o animal havia se perdido de sua rota e encalhado ali. Apesar de resgatada, a mesma também não sobreviveu. Com todas as teorias e especulações, o mistério só será esclarecido completamente depois dos resultados da autópsia do filhote. Com os estudos moleculares feitos a partir das amostras coletadas será possível saber exatamente a origem do animal e a causa da morte da mesma.

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