Cerca de 16 elefantes que vivem na China podem ser considerados “nômades”. Isso porque há mais de um ano eles saíram para caminhar em bando e nunca mais pararam. Segundo o India Times, os mamíferos já percorreram mais de 500 km.
Na noite de domingo, o rebanho ainda estava no condado de Yuanjiang, a aproximadamente 200 km (125 milhas) da reserva.
A volta dos elefantes completa uma odisséia de mais de 500 quilômetros que cativou o país. Os destaques da viagem incluíram o nascimento de um bezerro em Pu’er em novembro; causando mais de 6,8 milhões de yuans (US $ 1,07 milhão) em danos, de acordo com estimativas da emissora estadual CGTN; e se tornando viral por tirar uma soneca .
Em junho, imagens de drones mostraram o rebanho dormindo em uma floresta fora de um vilarejo no município de Xiyang. Quando eles começaram a se mover novamente, mais de 410 equipes de emergência, 374 veículos e 14 drones foram enviados com mais de duas toneladas de comida de elefante.
Muitas interações envolvendo os elefantes são vistas nas redes sociais. No site Weibo já são mais de 200 milhões de interações sobre a “jornada”.
De acordo com o site indiano, os animais selvagens entram em residências e fazendas em busca de alimento. O grupo já chegou a invadir um lar de idosos, tendo um deles que se esconder debaixo da cama.
Câmera de segurança mostra elefante invadindo residência na China
Imagem: Reprodução/Youtube
O elefante é um animal carregado de simbolismo na China, e por isso o governo pediu para que as pessoas não os assustem com fogos de artifício e outras táticas que podem colocá-los em risco.
A aventura teve início na província de Yunnan e está agora em Kunming, a cerca de 500 km de onde tudo começou. Alguns especialistas suspeitam que os elefantes podem ter se perdido do líder do grupo.
Cerca de 16 elefantes que vivem na China podem ser considerados “nômades”. Isso porque há mais de um ano eles saíram para caminhar em bando e nunca mais pararam. Segundo o India Times, os mamíferos já percorreram mais de 500 km.
Muitas interações envolvendo os elefantes são vistas nas redes sociais. No site Weibo já são mais de 200 milhões de interações sobre a “jornada”.
Os elefantes pegaram a estrada na primavera passada na Reserva Natural de Xishuanbanna, no sudoeste do país, perto das fronteiras da China com Mianmar e Laos.
Eles se mudaram para o norte e, nos meses seguintes, foram vistos em muitas cidades e vilas.
Os elefantes derrubaram portas, atacaram lojas, roubaram comida, brincaram na lama, nadaram no canal e tiraram soneca na floresta.
O Que Dizem Os Cientistas Sobre Esses Elefantes?
“Para dizer a verdade, ninguém sabe de nada. No entanto, pode-se ter quase certeza de que isso está de alguma forma relacionado com a falta de recursos vitais – comida, água, abrigo. Na maioria dos lugares onde os elefantes asiáticos vivem na natureza, a presença de as pessoas estão aumentando, os habitats tradicionais se dividem e encolhem”, diz o professor Joshua Carpenter, da Universidade de Nova York.
Os pesquisadores também ficaram surpresos com o fato de duas fêmeas darem à luz durante a viagem.
“Os elefantes são muito conservadores em seu comportamento e é incomum que as fêmeas viajem para novas terras enquanto grávidas. Elas geralmente procuram o lugar mais seguro para dar à luz”, disse Lisa Olivier, da organização conservacionista Game Rangers International, com sede na Zâmbia, à BBC .
Os cientistas concordam que esta não é uma migração comum, uma vez que eles sempre seguem as mesmas rotas.
A China é um dos poucos lugares do planeta onde as populações de elefantes estão crescendo graças a vigorosos esforços de conservação.
De acordo com o site indiano, os animais selvagens entram em residências e fazendas em busca de alimento. O grupo já chegou a invadir um lar de idosos, tendo um deles que se esconder debaixo da cama.
Câmera de segurança mostra elefante invadindo residência na China – Reprodução/Youtube – Reprodução/Youtube
Câmera de segurança mostra elefante invadindo residência na China
Imagem: Reprodução/Youtube
O elefante é um animal carregado de simbolismo na China, e por isso o governo pediu para que as pessoas não os assustem com fogos de artifício e outras táticas que podem colocá-los em risco.
A aventura teve início na província de Yunnan e está agora em Kunming, a cerca de 500 km de onde tudo começou. Alguns especialistas suspeitam que os elefantes podem ter se perdido do líder do grupo.
Apesar do prejuízo avaliado em mais de R$ 5 milhões, algumas pessoas brincaram com a situação. “Devíamos ser mais como o elefante e ser mais voltados para a família, tirar férias e ajudar, cuidar e proteger uns aos outros”, escreveu um usuário do Youtube.
Um comunicado emitido ontem pelo governo de Kunming diz que os elefantes estão descansando enquanto são monitorados por uma equipe de 410 guardas e 14 drones. Os residentes da área atualmente habitada pelo grupo foram evacuados para locais seguros.
O objetivo das autoridades é criar condições discretas para migrar os elefantes para a região sudoeste do país.
Apesar do prejuízo avaliado em mais de R$ 5 milhões, algumas pessoas brincaram com a situação. “Devíamos ser mais como o elefante e ser mais voltados para a família, tirar férias e ajudar, cuidar e proteger uns aos outros”, escreveu um usuário do Youtube.
Um comunicado emitido ontem pelo governo de Kunming diz que os elefantes estão descansando enquanto são monitorados por uma equipe de 410 guardas e 14 drones. Os residentes da área atualmente habitada pelo grupo foram evacuados para locais seguros.
O objetivo das autoridades é criar condições discretas para migrar os elefantes para a região sudoeste do país.
Outros monitoraram as notícias em busca de incidentes que pudessem representar uma ameaça aos animais. Em julho, a Australian Broadcasting Corporation informou que as autoridades de Yunnan alertaram os habitantes locais para evitar o crescimento de cogumelos venenosos durante a estação chuvosa. Logo, o tópico “Os elefantes comerão os cogumelos venenosos” começou a ser tendência no Weibo, sendo visto mais de 120 milhões de vezes.
Os elefantes também foram usados como propaganda estatal, estrelando um editorial publicado pelo Global Times intitulado: “O cuidado da China com os elefantes errantes reflete a adorável imagem nacional que o Ocidente não pode distorcer”.